Cartas sem endereço
cartas que nunca chegarão no quarto do monastério.
No quarto cama, uma mesa pequena, cadeira simples de madeira.
Caminho, estreito de pouco conforto.
Nada na parede.
Mesinha voltada para parede branca.
Da jenelinha ve-se a lua cheia.
Sinto sua falta.
Acostumo com a sua falta bem devagarinho, com muita dor.
É sempre assim, quando acho que achei alguém é fantasia ou impossiblidade.
Dormir muito, este é o meu desejo agora.
28/09/2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário