quarta-feira, 25 de junho de 2025

Luiz - 27 de setembro de 2009 - H

 Luiz 1

Confesso que é difícil te chamar,  Luiz

Sou romântica inveterada.

Gosto de passear com você. Encontros rápidos, deixam cheiro de amor no ar.

Ar puro, ar de flores e cigarras, lindo lugar para namorar.

Gosto de estar com você rápido e resteiro.

Rápido, itenso e forte.

Intenso, forte, mas posso me enganar.

Gostei!

Tennho medo de permanecer gostando!

Quem bom!

Minha companheira de quarto fuma!

 Alívio, não tenho que me esconder atrás de janelas e portas!



domingo, 15 de junho de 2025

Anivesário da Fabíola 6-04-2004 -

 Aniversário da Fabíola, 

Lua  cheia, 

querida família cheia de constradições.

Farta de contradições 

Discórdias, 

Pressões

Prisões.

De fora tudo lindo, carreiras exitosas, recursos no banco escondidos nas gavetas do cômodos.



Flores do Cerrado

 Flor do cerrado

Ferrado de burro

Ferrada na vida

Surrada de morte

Flores do cerrado 

saindo de jeito, 

com gestos leves. 

Gente  penteada, sapato verniz, 

Saia bordadada.

Saia de filó.

Sapato de veniz.

Flor do cerrado

Flor despresada.

Flores do cerrado, 

Carrapato, mosquito que voa, zoa e ferra a cara careta da gente

Flores do cerrado, banda, bagunça e furdunço.

Rola conhaque, coca, não cola.

Flores do cerrado 

Banda, 

Samba,

Bumbu, 

Maráca, marchinha, 

Furdunço

Flores do cerrrado andando,

andando, aguentando chatura, feiura.

Flores do cerrado dançam ao vento a "Valsa do Amor maior" que sai da flauta doce atravessa coração;

bate melodia, bate sadia, bate sorte,  no poste de luz, bate forte.

Enfim noire, a luz do poste acende. 

É a vez dos insetos, aparecem de todo lado para disputar a nesga de luz do único poste com luz.

Batalha sem arma que o inseto é perdedor.

Triste batalha sem armas, de flores, de bichos, todos sabem o final.

Ninguém desiste dela.

Brasília, 2004








Só mente

 

Embora pense ser só mente

Age coração

Goiás, estrada, 

Risos com lágrimas de canhão

Boa noite 

Te amo

Brasília 2004

 

Coração de sangue

 


Dormi feito rocha

Acordei feito sol

Voei feito pássaro

Conversei histórias de antes

Cortei, faca amolada

Salada

Farofa

Samba no pé

Coração de sangue

Brasília 23-02-2004